Bridging the digital gender divide: include, upskill, innovate

Este relatório da OCDE demonstra como as mulheres ainda não se encontram preparadas para poderem aproveitar as oportunidades que são proporcionadas pela transformação digital, razão pela qual são necessárias medidas adicionais que fomentem a sua participação, e desde tenra idade, na economia digital.
Tendo por base um conjunto de dados referentes às competências e à inovação, medido por exemplo, através de patentes, do capital de risco, das start-ups e dos pacotes de software aberto em uso, a OCDE infere que, de um modo geral, as mulheres têm menos acesso do que os homens a tecnologias e a serviços essenciais, muito embora eles também enfrentem discriminação, sejam alvo de alguns estereótipos negativos ou até de preconceitos sociais e culturais.
Para além do menor acesso, as mulheres são também menos propensas a procurar as oportunidades de educação e formação que existem no domínio da tecnologia da informação, limitando assim as suas oportunidades de carreira em TIC.
Para evidenciar esta diferenciação, é revelado no relatório que existe uma diferença no uso da internet entre homens e mulheres que é superior a 25% no continente africano e a 33% nos países considerados menos desenvolvidos.
O relatório demonstra ainda que as mulheres são, em média, 26% menos propensas do que os homens a terem um smartphone.
Outro dado revelador desta diferenciação prende-se com o facto de apenas 10% das start-ups inovadoras que procuram investimento através de capital de risco serem fundadas por mulheres.
Ao nível dos interesses evidenciados pelas mulheres é constatado que, aos 15 anos, apenas 0,5% das raparigas dos países da OCDE referem querer ser profissionais em TIC, em comparação com 5% dos rapazes. No que toca a quererem ser engenheiras, cientistas ou arquitetas, a diferença é superior em duas vezes para os homens face às raparigas.
Por fim, no domínio das patentes, nas economias do G20, apenas 10% correspondem a invenções de mulheres.
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