Margherita Colantuono: Desejo um futuro com competências emocionais e sociais
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Breve biografia
Ainda sem ter feito 35 anos, com uma licenciatura em Marketing e quase uma década de experiência. Sou Coach Profissional e técnica em Programação Neuro Linguística (PNL) desde 2019. Alterno esta vocação com o trabalho na PerFormArti,, uma empresa que fundei e que disponibiliza ferramentas úteis para potenciar as competências transversais e desenvolver talentos. Além disso, sou mentora no projeto "GEN C", promovido pela ANG e pela Ashoka, bem como Embaixadora Erasmus+ para a Educação de Adultos em Basilicata.
A minha história
Desejo um futuro em que se dê mais espaço não só às competências técnicas, mas também ao estudo aprofundado e à divulgação das capacidades emocionais e sociais enquanto elementos-chave para gerir o complexo mundo das relações. A par disto, sou a favor do desenvolvimento de um ecossistema mais participativo e humano.
Num mundo cada vez mais influenciado pelos algoritmos e pela Inteligência Artificial, obcecado pelo culto da estética, do ego e do consumismo, resta-nos muito pouco espaço para o conhecimento do mundo das relações.
Refiro-me a um mundo composto por sentimentos e emoções que muitas vezes somos incapazes de reconhecer e de gerir enquanto crianças e adultos. E estamos a pagar as consequências. Se, por um lado, a aprendizagem automática e os algoritmos de aprendizagem profunda evoluíram de tal forma, sendo capazes de resolver problemas técnicos complexos, por outro lado, torna-se mais necessário do que nunca centrarmo-nos no desenvolvimento e no reforço das competências emocionais e sociais. Estas são insubstituíveis e não podem ser replicadas por robôs que representam o nosso mundo interior pessoal.
É por isso que considero importante e urgente contribuir para a difusão da Educação Emocional e de todas as chamadas competências transversais "soft". Estou a referir-me à capacidade de ouvir e de sentir empatia. Além disso, isto significa ter a capacidade de reconhecer e gerir os seus próprios sentimentos e emoções e os dos outros, bem como a capacidade de comunicar eficazmente, de trabalhar em equipa, de negociar e gerir relações. Neste sentido, o papel dos educadores torna-se de importância fundamental.
Neste domínio, é necessário dar espaço ao ensino da Inteligência Emocional, ou seja, a capacidade de um indivíduo reconhecer, distinguir e gerir as suas próprias emoções e as dos outros.
Daniel Goleman classifica as competências envolvidas na inteligência emocional da seguinte forma:
- autoconsciência
- autocontrolo
- motivação
- empatia
- e competências sociais.
Inerentes ao ser humano, estas competências precisam de ser constantemente desenvolvidas, treinadas e aperfeiçoadas para melhor governar as emoções, ultrapassar as dificuldades e relacionar-se com os outros.
Por último, penso que também é necessário dar espaço ao desenvolvimento de uma consciência coletiva que respeite e cuide do ambiente.
3 competências necessárias para o futuro?