O Centro de Estudos Políticos Europeus (CEPS) disponibiliza, no seu site, uma nova publicação dedicada à desigualdade e à pobreza, no contexto da digitalização.

Este estudo, elaborado para a Comissão Europeia, reparte-se em duas partes. 

A primeira parte (A) averigua a preparação dos Estados-Membros da UE para a gestão da transformação digital “de uma forma socialmente justa”. Para o efeito, integra fichas de 27 países que avaliam as perspetivas atuais e futuras de cada Estado-Membro da UE, considerando aspetos como: o mercado de trabalho, as competências digitais dos indivíduos, a proteção social e as dimensões transversais, como a digitalização das empresas e das infraestruturas digitais.

A segunda parte (B) inclui 30 estudos de caso relativos a utilizações reais e potenciais das tecnologias digitais (incluindo a IA) no setor público, com o intuito de melhorar a conceção e a prestação de benefícios sociais e as políticas ativas do mercado de trabalho.

Na parte A, a ficha relativa a Portugal refere, de entre os pontos chave destacados, que “os níveis de competências digitais em Portugal estão alinhados com os da UE, mas o fosso digital entre grupos socioeconómicos é muito pronunciado”. Com respeito à proteção social, são referidas “diversas deficiências, com uma elevada taxa da população em risco de pobreza”. 

Aceda a este estudo aqui.