Autoria: Lifelong Learning Platform
Tradução: EPALE Portugal
 

Garantir que as políticas se baseiam numa investigação sólida é um esforço que a União Europeia prossegue há já algum tempo. Agora, os Estados-Membros concordam em vincular as políticas educativas também à investigação.

A investigação em educação e formação é um campo rico que pode proporcionar um apoio formidável à elaboração de políticas; pode apontar tendências alarmantes, como o Monitor da Educação e da Formação 2023 ou os resultados do PISA fizeram no passado recente, mas também pode sugerir caminhos para melhorar os sistemas educativos e aumentar a própria relevância da educação para as nossas sociedades.

Promovida pela Presidência Belga do Conselho da UE, esta conferência teve lugar de 6 a 7 de fevereiro e definiu o rumo para garantir que a educação europeia seja baseada em evidências, apoiando os decisores políticos no desenvolvimento de políticas e as escolas e os professores na sua prática diária.

O papel da investigação e da evidência é visto como um apoio à elaboração de políticas, complementando as opiniões políticas com dados, o que  permite uma abordagem flexível que não obriga os decisores políticos a tomarem o aconselhamento científico como regra, mas sim como um apoio.

Parte dos objetivos da conferência era uma mudança cultural que pudesse incutir uma cultura de práticas e políticas baseadas em evidências e desenvolver as competências correspondentes. O evento insistiu na necessidade de melhorar a intermediação entre a investigação e a prática, uma ponte que os stakeholders da educação - como as organizações da sociedade civil, os parceiros sociais, os profissionais, etc. - podem proporcionar. Os Estados-Membros demonstraram um apoio generalizado a esta visão, que, espera-se, conduzirá às conclusões do Conselho, em maio.

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