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Gen-AI: Artificial Intelligence and the Future of Work

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Dora SANTOS

O mais recente relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), publicado em janeiro de 2024, incide sobre o impacto da Inteligência Artificial (IA) no mercado de trabalho, revelando que afinal “as economias avançadas irão experimentar os benefícios e as armadilhas da IA ​​mais cedo do que as economias dos mercados emergentes e em desenvolvimento, em grande parte porque a sua estrutura de emprego está centrada em funções cognitivas intensivas”. O relatório avança ainda que “nas economias avançadas, cerca de 60% dos empregos estão expostos à IA, devido à prevalência de empregos orientados para tarefas cognitivas”. A nível global a exposição prevista é de 40% nas economias de mercado emergentes e de 26% nos países de baixo rendimento.

Apesar de enfrentarem uma maior exposição e risco à IA, as economias avançadas estão também mais bem preparadas para explorar os benefícios da IA ​​do que as economias dos mercados emergentes e em desenvolvimento, podendo assim beneficiar com a mesma. 

Esta situação irá exacerbar a exclusão digital e a disparidade de rendimentos entre países, bem como afetar a desigualdade de rendimentos e de riqueza, podendo afetar negativamente a classe média.

O estudo explicita ainda que, “ao contrário das vagas anteriores de automatização, que tiveram um efeito mais forte sobre os trabalhadores com qualificações médias, os riscos de deslocação da IA ​​estendem-se aos trabalhadores com salários mais elevados. No entanto, a potencial complementaridade da IA ​​está positivamente correlacionada com o rendimento”. Por conseguinte, o efeito sobre a desigualdade dos rendimentos do trabalho dependerá sobretudo do modo como a IA irá substituir ou complementar os trabalhadores com rendimentos elevados. As simulações de modelos trabalhados pelo FMI indicam que, “com uma elevada complementaridade, os trabalhadores com salários mais elevados podem esperar um aumento mais do que proporcional do seu rendimento do trabalho, conduzindo a um aumento da desigualdade de rendimentos do trabalho.” Se assim suceder, ampliar-se-á o aumento da desigualdade de rendimentos e de riqueza. 

Os indivíduos com formação universitária estarão mais expostos, mas também mais bem preparados para colher os benefícios da IA. Já os trabalhadores mais velhos serão potencialmente menos capazes de se adaptarem à nova tecnologia. Os mais jovens, mais adaptados e familiarizados com as novas tecnologias, também estarão em melhor posição para aproveitarem as oportunidades da IA. 

De acordo com um novo índice de preparação para a IA, o FMI sugere que as economias de mercado emergentes avançadas e mais desenvolvidas invistam na inovação e na integração da IA e, em simultâneo, que promovam quadros regulamentares adequados para otimizar os benefícios do aumento da utilização da IA. “Para as economias de mercados emergentes e em desenvolvimento menos preparadas, o desenvolvimento de infraestruturas fundamentais e a construção de uma força de trabalho digitalmente qualificada são fundamentais. Para todas as economias, as redes de segurança social e a reciclagem dos trabalhadores suscetíveis à IA são cruciais para garantir a inclusão.”

Aceda à totalidade do relatório aqui.

 

 

Resource Details
Gen-AI: Artificial Intelligence and the Future of Work.
ISBN
SDN/2024/001
Autor do recurso
Mauro Cazzaniga, Florence Jaumotte, Longji Li, Giovanni Melina, Augustus J. Panton, Carlo Pizzinelli, Emma Rockall, and Marina M. Tavares
Tipo de recurso
Estudos e relatórios
Data de publicação
Língua do documento
Inglês
Attachements
Gen-AI: Artificial Intelligence and the Future of Work.
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