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World Employment and Social Outlook: Trends 2023

World Employment and Social Outlook: Trends 2023

Publicado no dia 16 de janeiro de 2023, o relatório World Employment and Social Outlook: Trends 2023, da Organização Internacional do Trabalho, aborda a extensão e as consequências resultantes da disrupção no mercado de trabalho gerada “pela sobreposição de crises económicas e geopolíticas”. Além disso, analisa “padrões globais, diferenças regionais e resultados entre grupos de trabalhadores”.

A edição deste ano indica que em 2022, em termos globais, o panorama do mercado de trabalho deteriorou-se de forma significativa. No final de 2022, a recuperação da crise da COVID-19 ainda estava incompleta e muito desigual em todo o mundo, particularmente nos países com baixos e médios rendimentos, tendo sido afetada pelas consequências do conflito na Ucrânia, pela inflação, assim como pelas alterações climáticas e pelos desafios humanitários sem precedentes.

As projeções para 2023 relativas ao crescimento económico e ao emprego revelam que “a maioria dos países ficará aquém de uma recuperação total dos níveis pré-pandémicos num futuro previsível. Pior ainda, o progresso nos mercados de trabalho é provavelmente demasiado lento para reduzir os enormes défices de trabalho decente que existiam antes da pandemia e que foram exacerbadas pela mesma”. As desigualdades sociais e a justiça serão, portanto, minadas por aspetos como a falta de acesso ao emprego, a má qualidade do emprego e por uma remuneração insuficiente.

O relatório dá ainda conta de um enorme défice de trabalho decente em todo o mundo. Centenas de milhões de pessoas não têm acesso a um emprego remunerado e os que se encontram empregados não têm, muitas vezes, acesso à proteção social e aos direitos fundamentais no trabalho. De notar ainda que a natureza do trabalho, sendo muitas vezes informal, impede os trabalhadores de expressarem os seus interesses através do diálogo social. No que toca aos rendimentos, estes são distribuídos de forma altamente desigual, o que impede muitos trabalhadores de escaparem à pobreza.

As diferenças de género no trabalho são persistentes em todo o mundo e os jovens enfrentam desafios específicos.

O relatório assinala ainda a existência de um de “fosso global de postos de trabalho” de 473 milhões de pessoas, em 2022, o que corresponde a uma taxa de desemprego de 12,3 por cento. Este fosso é considerado “uma nova medida das necessidades de emprego não satisfeitas em todo mundo".

Em suma, prevalece um ambiente de elevada e persistente incerteza a nível global e há um investimento empresarial considerado “deprimente”, que tem como consequência a corrosão dos salários reais e um empurrar dos trabalhadores para empregos informais.

Atendendo a esta previsão, Gilbert F. Houngbo, Diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho, reforça a necessidade de “um novo contrato social global para reduzir os défices existentes em termos de trabalho decente e justiça social.” Para o efeito, refere que a OIT irá lançar uma Coligação Global para a Justiça Social com o objetivo de reforçar a solidariedade global e a melhoria da coerência das políticas.

Aceda a este relatório aqui: https://www.ilo.org/global/research/global-reports/weso/WCMS_865332/lang--en/index.htm

Resource Details
ISBN
9789220372920
Autor do recurso
Organização Internacional do Trabalho
Tipo de recurso
Estudos e relatórios
Data de publicação
Língua do documento
Inglês
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